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Acadêmicos se mobilizam e pedem melhorias para o Campus do Pantanal

Leonardo Cabral em 05 de Abril de 2024

Foto enviada do Diário Corumbaense

Mobilização dos acadêmicos nesta semana

Aproveitando a greve nacional que ocorre em instituições federais, acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campus Pantanal, estão se mobilizando e chamando a atenção para a necessidade de melhorias na unidade. Segundo eles, as demandas são muitas, entre elas, a infraestrutura do prédio, Restaurante Universitário e o transporte público.

Alunos de vários cursos participam da mobilização. A acadêmica do terceiro semestre de Direito, Rafaela Pedraza de Almeida, contou ao Diário Corumbaense, que a situação está difícil.

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Problemas de infraestrutura, como por exemplo, materiais sucateados

“Com a greve, boa parte dos estudantes resolveu se unir e reivindicar essas melhorias, que precisam ser resolvidas com urgência. Temos materiais sucateados, portas dos banheiros quebradas, vasos sanitários soltos, colocando em perigo quem os utiliza, vidros quebrados em algumas partes da universidade, sem contar a quadra de esporte, que quando chove alaga tudo”, falou. “Usar o banheiro com receio, pois a porta está quebrada. É uma situação horrível, fora o elevador que não funciona há um bom tempo”, completou Rafaela.

Outro setor que precisa de melhorias é a Biblioteca. Rafaela diz que o local de estudos e pesquisas, para os acadêmicos, fica fechada à noite, o que segundo ela, é inadmissível.

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Acadêmicos também reclamam de banheiros sem portas e sanitários soltos

“A Biblioteca fecha às 20h, mas tem alunos que tem aula até 22h40, e os que aproveitam o intervalo para adiantar ou fazer alguma pesquisa, não podem. Fora o acervo que é antigo e não é atualizado há anos”, mencionou a acadêmica.

Os estudantes pontuam também sobre os valores cobrados pelo Restaurante Universitário (RU), que funciona na Universidade. Os preços oscilam e muitos deixam de usufruir do local, por falta de condições financeiras.

“Em outros locais, os preços são bem diferentes da nossa realidade. Aqui variam entre R$ R$ 16 e R$ 18,50. É muito para um estudante, pois tem alguns que ficam direto aqui, por conta dos cursos e de estágio. Em algumas situações, quem precisa ficar direto escolhe almoçar ou jantar”, diz a acadêmica.

Transporte público

Fazendo parte das reivindicações, os estudantes pedem melhorias no transporte público. Segundo eles, o ônibus chega a demorar quase 01h30, para passar em frente a Universidade.

Alam de Farias Correa Cardoso, que cursa o quinto semestre de Direito, reforça a questão dos horários. “Aqui temos linha de ônibus limitada pra gente. Muitas vezes tem alunos que têm que ficar direto, pelo curso, por palestras, enfim, alguma atividade de demanda do curso, e o passe é extremamente limitado apenas duas vezes ao dia. Sem contar o atraso e também da questão da linha passar de uma em uma hora, isso quando não temos que nos deslocar para outro ponto de ônibus e pegar outra linha, sabendo que a região é um pouco insegura, já tivemos registros de roubos”, falou.

“Sabemos que o ônibus não é exclusivo nosso, mas lembramos que os alunos aqui, têm várias atividades em diferentes horários. Sem contar o passe estudantil que é ofertado para a gente. Tem estudante que faz curso integral e ganha apenas dois passes diários, o restante dos horários, como fica?”, completou Rafaela Pedraza.

Respostas 

Sobre as reinvindicações feita pelos acadêmicos, o Diário Corumbaense entrou em contato com a assessoria de comunicação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, porém, até a publicação da reportagem não obtivemos resposta. O espaço segue aberto.

Já em relação ao transporte público, a empresa responsável pela linha Universitário, Viação Cidade Corumbá (VCC), informou que “atrasos não existem, pois todas as linhas, exceto o Guatós, têm a previsão de volta de uma em uma hora”.

Seguindo, reforça que, “está aberta ao diálogo e queremos ouvir as reclamações para  ajustar o atendimento. Temos um canal direto de atendimento com a SECAE, que cuida dessa parte. A linha Maria Leite também atende a região, mas na rua acima”, menciona a empresa.

A VCC também informou que disponibiliza o aplicativo “Bus2”, para saber o horário e o trajeto em tempo real do ônibus, que pode ser baixado por qualquer pessoa: https://apps.apple.com/br/app/bus2/id1487690526.

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