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Sexta-feira Santa é dia de rememorar o sofrimento de Cristo e refletir sobre nossas ações

Leonardo Cabral em 29 de Março de 2024

Anderson Gallo/ Diário Corumbaense

Imagens de santos e crucifixos cobertos nas Igrejas com tecido roxo tem o sentido de antecipar o luto da Igreja pela morte do Senhor

A comunidade católica vivencia a Semana Santa. Nesta sexta-feira (29), são lembradas a paixão e morte de Jesus Cristo. No domingo de Páscoa, os cristãos celebram a ressurreição daquele que deu a vida para salvar a humanidade.

O Bispo Emérito de Barra do Piraí – Volta Redonda, Dom Francisco Biasin, de 80 anos, nomeado pelo Papa Francisco como Administrador Apostólico da Diocese de Corumbá, falou ao Diário Corumbaense sobre a data.

“Esse momento representa o ponto alto da vida cristã e das celebrações litúrgicas. Aliás, a partir da Páscoa de Jesus é que aos poucos ao longo dos primeiros séculos se organizou o calendário litúrgico, tanto é que, na verdade, o Natal começou a ser celebrado no final do segundo século, portanto o centro da nossa fé cristã é que Cristo ressuscitou, padeceu e foi crucificado. Experimentou a morte, mas no terceiro dia, o Pai o ressuscitou e ele está vivo. Nós seguimos uma pessoa viva, está com o seu corpo glorioso à direita do Pai, no céu”, disse o bispo.

O bispo ressaltou o Tríduo Pascal, que são os três dias da celebração da Páscoa. “Começa com a celebração da ceia do Senhor e o lava pés, uma missa no qual o padre passa diante de 12 pessoas, jorra água nos pés e enxuga, repetindo o sinal que Jesus fez com seus discípulos."

Nesta sexta-feira santa, os católicos fazem a memória de Jesus na Cruz, momento em que Ele passou por um oceano de dor, como enaltece o bispo.

Anderson Gallo/ Diário Corumbaense

Bispo Emérito de Barra do Piraí – Volta Redonda, Dom Francisco Biasin

“A crucificação era o suplício mais doloroso e duradouro. Jesus foi condenado injustamente, ele sofreu como cordeiro que se deixa levar ao matadouro, como se diz, mas foi na cruz que perdoou seus algozes, nos deu a Mãe na pessoa de Maria, mãe não somente de Jesus, mas de todos os discípulos que Jesus ama. Então, na sexta-feira santa, nós fazemos ao mesmo tempo a penitência, com gratidão a Jesus que se doou por nós e temos a presença dele hoje nas pessoas que carregam todo tipo de sofrimento, seja moral, físico, social. Vemos que o Cristo sofreu para os irmãos e irmãs”, explicou.

Neste dia, não é celebrado nenhum sacramento e missa na igreja, voltando todo o foco para o sofrimento de Jesus.

Já no sábado santo, com a vigília Pascal, ele diz que se celebra a ressurreição. “A resposta de Deus para seu filho Jesus e para nós é que a vida vence a morte, a justiça vence a injustiça o bem vence o mal e a luz afugenta as trevas, e a vida renasce, esse é o sentido da Páscoa”, falou Dom Francisco Biasin.

Domingo de Páscoa

Toda a preparação é para que seja celebrada a Páscoa do Senhor ressuscitado, conforme diz o bispo.

“Por isso a celebração da Páscoa não é apenas num dia, a gente chama de Oitava da Páscoa, que começa no anoitecer de sábado e vai até no outro sábado, uma semana, como se fosse um grande dia de celebração que é a semana pascal. A Páscoa é o centro da vida cristã”, finalizou.

Programação

Às 19h, desta sexta-feira santa, acontece a Procissão do Senhor Morto, com saída da Igreja Sagrado Coração de Jesus em direção à Catedral de Nossa Senhora da Candelária. Às 20h, na Catedral, acontece a pregação do bispo.

No sábado, 30 de março, ocorre Aleluia Fest, festa da juventude e das famílias, no Mrante Izulina Xavier (Morro do Cruzeiro), aos pés do Cristo Rei do Pantanal.

No domingo de Páscoa, haverá missas em todas as comunidades em diferentes horários.

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