Agência Brasil em 08 de Junho de 2021
O aducanumab visa a remover depósitos aderentes de uma proteína chamada beta-amiloide de cérebros de pacientes nos estágios iniciais do Alzheimer para conter seus estragos, que incluem perda de memória e a incapacidade de cuidar de si mesmo.
"Essa é uma boa notícia para pacientes com Alzheimer. Nunca tivemos a aprovação de uma terapia transformadora de uma doença", disse o doutor Ronald Petersen, especialista em Alzheimer da Clínica Mayo. Mas, ele alertou: "Isso não é uma cura. Espera-se que desacelere o avanço da doença." E acrescentou: "Acho que é um grande dia. Mas não podemos fazer muitas promessas."
O Alzheimer é a sexta maior causa de mortes nos EUA.
A Agências de Alimentos e Medicamentos (FDA) disse, em seu site, que testes clínicos do tratamento, que será vendido com a marca Aduhelm, mostraram uma redução das placas, que se espera levar a um declínio mais lento dos pacientes.
"Embora os dados do Aduhelm sejam complicados no que diz respeito aos benefícios clínicos, a FDA determinou que existem indícios substanciais de que o Aduhelm reduz as placas de beta-amiloide no cérebro e que é razoavelmente provável que a redução dessas placas leve benefícios importantes aos pacientes", disse a agência em comunicado.
Reportagem adicional de Ankur Banerjee.
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