Médico e tia do menino registraram boletim de ocorrência
Caline Galvão em 11 de Fevereiro de 2016
Uma mulher de 32 anos registrou em boletim de ocorrência (836/2016) que seu sobrinho de dois anos foi internado no Hospital de Corumbá, no dia 06 de fevereiro com suspeita de pneumonia, vindo a óbito às 05h da manhã de quarta-feira (10). Desde as 06h da manhã a mulher encontrava-se na pediatria da Santa Casa à procura do médico para obter informações a respeito da liberação do corpo, mas ela relatou que o médico responsável só chegou ao hospital por volta das 14h30, quando o marido dela indagou a respeito da causa da morte da criança.
De acordo com o registro policial, o médico apenas disse: “Morreu, não posso fazer nada”. Nesse momento, a mulher disse que a criança era seu sobrinho e questionou a forma como o médico referiu-se à criança morta. Então o médico disse: “Pode velar”. Quando ela chegou perto dele, este teria desferido um soco no lado esquerdo do seu rosto, segundo relato do registro policial.
No entanto, o médico registrou outro boletim de ocorrência (838/2016) dando outra versão. Disse que, por volta das 14h de quarta-feira, estava informando sobre o falecimento da criança e conversando com familiares do menor quando a tia apareceu alegando que no momento que a criança passou mal, ele não estava no hospital. Mas o médico justificou que a equipe plantonista estava ali para realizar esse atendimento e que naquele momento não se fazia necessário que ele estivesse no hospital, pois o quadro de saúde do paciente seria informado a ele assim que chegasse.
Segundo o médico, a partir desse momento, a mulher começou a xingar e falar que ele estava tratando o paciente como "cachorro" e partiu para cima dele, para dar um soco, mas não acertou. Para se defender, o médico teria dado um tapa no braço da mulher, a fim de cessar a agressão. Os registros policiais foram feitos na Delegacia de Polícia Civil.
Maria souto: Já tenho quase certeza de qual "médico " se trata. Infelizmente só mais um processo para a vasta lista dele...que sempre se sai bem. Só que da justiça de Deus...ninguém escapa. Ele já deixou uma criança tetraplégica e nada aconteceu. ..
francisco xavier: Todas as vezes que vir acontecer esse tipo de caso deve ser denunciado a Policia e na Justica.
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