Multas aplicadas chegam a quase 70 mil reais
Caline Galvão em 05 de Fevereiro de 2016
Nesta sexta-feira (05), o período de defeso para proteção do período reprodutivo dos peixes, a piracema, completa três meses. Até o momento, a Polícia Militar Ambiental prendeu em flagrante 22 pessoas e apreendeu 452 quilos de pescado, menos que o mesmo período do ano passado, quando foram apreendidos 529 quilos em todo o Estado.
Apesar do número menor de pescado apreendido, foram autuadas 12 pessoas a mais que o ano passado, sendo 30 no total até agora, porém 22 pessoas foram presas em flagrante, pois as demais conseguiram fugir. Mesmo assim, os que fugiram foram identificados e todos responderão por crime de pesca predatória. Eles também foram multados administrativamente. Eles apenas escaparam da prisão em flagrante, mas não das punibilidades.
Divulgação PMA
Já foram autuadas 30 pessoas, sendo 22 presas em flagrante; todas vão responder por crime de pesca predatória
O valor das multas aplicado neste período mais que dobrou do mesmo período de ano passado. Foram aplicadas multas que chegaram a R$ 69.260,00 contra R$ 33.940,00, de 2015. Esse valor deve-se ao fato de que vários infratores que foram autuados durante essa piracema eram reincidentes, o que dobra o valor da multa. A quantidade de petrechos de pesca, barcos, motores de popa apreendidos está dentro do que se apreendeu nos três primeiros meses em piracemas anteriores.
A PMA espera que, com a fiscalização intensiva, haja sempre um grande número de pessoas presas no momento que iniciam a pescaria, ou seja, sem que tenham conseguido capturar grande quantidade de pescado. Essa é a melhor estratégia e é o que vem acontecendo em cada piracema, em que a quantidade de pescado apreendida vem sendo reduzida, mantendo-se a mesma média de pessoas presas.
De acordo com a assessoria de comunicação da PMA, os resultados obtidos na fiscalização durante a “operação piracema” demonstram que a estratégia que o órgão tem mantido nos últimos 15 anos, de monitorar os cardumes e destinar a fiscalização aos pontos críticos, que são as cachoeiras e corredeiras, continua dando certo, pois os números de pescado apreendidos vêm diminuindo a cada período de piracema. Durante essa piracema, as cheias dos rios facilitaram a subida dos peixes. Os cardumes tiveram poucos problemas para superar os obstáculos naturais, como cachoeiras e corredeiras.
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