Campo Grande News em 03 de Dezembro de 2015
Fernando Antunes/Campo Grande News
Governador diz que pedido não deve afetar a economia, que já está combalida
"Como o próprio presidente da Câmara disse, não teve um governo (federal) com tantos pedidos de impeachment, mas deve ser dar todo o direito de ampla defesa e contraditório, agora resta esperar todo o processo que vai ser conduzido pelo Congresso Nacional", disse o tucano na manhã desta quinta-feira (03), em Campo Grande.
Reinaldo ressaltou que a situação da economia do país já está "combalida", independente deste processo, e quando a União resolve cortar recursos lá em cima, afeta diretamente os estados e municípios. "Traz mais responsabilidades aos gestores, porque afeta os recursos da saúde, educação, obras que estão inacabadas e projetos que aguardam aporte financeiro".
O governador ainda destacou que a última crise nestas proporções ocorreu em 1930, e que já estamos indo para o segundo ano de crescimento negativo. "Esperamos ao menos que a economia de Mato Grosso do Sul possa reagir, com manutenção e ampliação de emprego e renda", ponderou.
Reunião
Reinaldo revelou que apesar deste cenário de crise política e econômica, espera marcar uma audiência com a presidente ainda neste ano, para discutir a proposta do uso do repasse da dívida do Estado, durante alguns meses, para iniciar a demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul, assim evitando novos conflitos no campo.
"Já mandamos a proposta, porém queremos marcar uma audiência, com o apoio da Assembleia, para reforçar o pedido ainda neste ano, acreditamos que pode ser a solução para este problema", disse o governador.
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