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Fuphan: projeto de revitalização de praça segue critérios técnicos

Da Redação em 15 de Junho de 2015

As obras de requalificação da Praça da Independência, localizada na área central de Corumbá, foram minuciosamente estudadas e planejadas pela equipe técnica da Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico de Corumbá (Fuphan). Todo o cronograma de trabalho foi, inclusive, aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligado ao Ministério da Cultura.

Durante o processo de requalificação, que será detalhado nesta terça-feira, 16 de junho, as características originais do local, carinhosamente conhecido pelos corumbaenses como Jardim da Independência, serão preservadas. A locomotiva, as estátuas, os lagos, as pontes e o coreto serão restaurados e destacados por novos pontos de luz.

Reprodução

Projeto original tinha grades, hoje instaladas no cemitério Santa Cruz

Para isso, um novo projeto de iluminação, mais eficiente e econômico, será instalado na praça. Vale observar que os postes hoje instalados ali são imitações de peças do início do século passado e que não são característicos do projeto inicial. Foram colocados na década de 90 quando a praça ganhou também os revestimentos de pedras brancas, pretas e os temas indígenas identificados em diversas partes do piso. O calçamento original era de saibro batido.

Nem os postes, nem o piso petit pavê (também conhecidos como pedra portuguesa) e tão pouco os mosaicos kadiwéus são originais. Como o próprio Iphan constatou na fase anterior do projeto, o Jardim da Independência é de um estilo conhecido como Glaziou e remete aos jardins imperiais do século XIX. Ainda sobre a retirada do piso, trabalho que já começou na semana passada, a medida é necessária para que seja feito o cabeamento dos fios de energia, que será todo subterrâneo, e implantado um novo sistema de irrigação automatizada.

Ressaltando que todas essas intervenções foram aprovadas pelo Iphan e pela Caixa Econômica Federal, que também vão fazer o acompanhamento da obra, uma vez que ela é executada com recursos do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, e que não poderiam ser utilizadas ou aplicadas de outra forma. As informações são da assessoria de comunicação da PMC.

 

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