Da Redação em 02 de Abril de 2015
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
CCZ vai realizar reforço na vacinação antirrábica em toda a cidade este mês
Em 2015, seis casos da endemia já foram detectados na cidade. No mês de março, outros dois cães atestaram positivamente para a doença nos bairros Nova Corumbá e Popular Nova. Os donos foram mordidos e já iniciaram o protocolo preventivo (soro + vacina).
Os animais, de acordo com o levantamento feito pela equipe de Vigilância em Saúde da Prefeitura, eram semi domiciliados e não domiciliados, na faixa etária de 3 meses a 3 anos, sendo que cinco apresentavam sintomatologia neurológica (raiva furiosa) e um cão teve o comportamento compatível com a raiva paralítica (sintomatologia leve).
Medidas de Controle
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já providenciou o bloqueio de foco nos bairros onde os animais foram localizados, realizando vacinação no raio preconizado. Também foi feita a busca ativa de pessoas que tiveram contato com os animais, seguido de tratamento das mesmas.
A captura de cães não domiciliados e a ampla divulgação sobre o ocorrido nos meios de comunicação foi intensificada desde o mês passado. A Prefeitura orienta que os proprietários de animais de cães e gatos, mantenham os mesmos em suas residências e que atente quanto à vacinação antirrábica, levando o animal no CCZ ou facilitando o acesso dos agentes de endemias que estarão realizando a vacina casa a casa em todos os bairros da cidade.
Em caso de agressão de animais, lavar o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde urgente. O telefone de contato do Centro de Controle de Zoonoses é o 3233-2783.
A doença
Nos animais, a raiva pode apresentar vários sinais clínicos, tornando-se difícil diferenciar de outras síndromes nervosas agudas progressivas. Os sinais podem incluir alterações de comportamento, depressão, demência ou agressão, dilatação da pupila, fotofobia (medo do claro), mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, déficit múltiplo de nervos cranianos, ataxia e peresia dos membros posteriores progredindo para paralisia. Neste estágio o animal para de comer e beber. O estágio paralítico pode durar de um a dois dias, seguido de morte por parada respiratória. Com informações da assessoria de comunicação da PMC.
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