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Com média de 3 a 4 capturas de cobras por semana, bombeiros orientam população

Ricardo Albertoni em 04 de Março de 2015

3º Grupamento de Bombeiros

Bombeiros orientam população a não fazer a captura

Com as chuvas, características do início do ano em Corumbá e Ladário, tem aumentado o número de captura de cobras pelos bombeiros na região. De acordo com o tenente Shiroma, do 3º Grupamento de Bombeiros, que atende a região do Pantanal, a média de captura desse tipo de animal tem sido de 3 a 4 por semana. Nos últimos dias, duas solicitações no Maria Leite foram registradas, com destaque para uma jiboia de aproximadamente 1,5 metro que foi encontrada no ginásio de esportes de uma escola do bairro, na manhã da última segunda-feira.

O tenente Shiroma, em entrevista ao Diário Corumbaense, orientou como proceder diante de uma situação como essa. “Se alguém se deparar com algum animal silvestre, não deve tentar em hipótese nenhuma realizar sua captura, e muito menos matar ou ferir o animal, pois isso pode resultar em crime ambiental. O que deve ser feito é retirar as pessoas de perto, especialmente crianças e acionar os bombeiros pelo 193 ou a Polícia Militar Ambiental pelo telefone 3231-5201, que são especializados na captura desses animais”, explicou o tenente.

Não recomendamos o manuseio desses animais, pois às vezes a pessoa não sabe qual cobra está pegando, se é um animal peçonhento ou não. A grande maioria são jiboias, porém, existem na região, algumas serpentes peçonhentas também, por isso recomendamos cautela e o acionamento dos bombeiros nessas situações.

A jiboia (Boa constrictor)

É uma cobra muito pacífica e extremamente lenta. Pode demorar até 1 hora para percorrer uma distância de 500 metros. Apesar de várias lendas citarem jiboias imensas, essa espécie geralmente não ultrapassa os 4 metros de comprimento. Seu peso pode atingir os 40 kg.

As jiboias são carnívoras, em seu cardápio encontram-se aves e roedores de pequeno ou médio porte, lagartos grandes, outras serpentes e mamíferos de pequeno porte. Têm hábitos noturnos, mas eventualmente agem durante o dia. Como não possui peçonha (presa que inocula o veneno), a jiboia mata suas presas por constrição, ou seja, após o bote, no qual a serpente objetiva prender o animal, ela se enrola em torno da vítima contraindo sua forte musculatura e a estrangula, causando a morte por sufocamento.

Essas serpentes procuram se afastar dos homens quando os encontra. Na tentativa de se defender, podem tentar assustar o inimigo silvando alto. É daí que surgem folclores como a do “bafo de jiboia”, que causaria feridas ou manchas na pele. Com informações Infoescola.

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