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Empresários aproveitam pescaria para ajudar ribeirinhos no Pantanal

Da Redação em 28 de Fevereiro de 2015

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Grupo de turistas é adepto do pesque e solte e a cada viagem leva cestas básicas para famílias de ribeirinhos

Há cerca de dez anos, um grupo de turistas de São Paulo vem uma vez por ano ao Pantanal para praticar o pesque e solte e fugir da correria do dia a dia da grande cidade. Mas, além de passar dias de descanso e de contato com a natureza, o grupo também se sensibilizou com a vida difícil que os ribeirinhos pantaneiros enfrentam. Por isso, eles passaram a doar roupas, cobertores e alimentos não só quando vêm para a região, mas também durante o ano.

Nesta viagem ao Pantanal, o grupo comprou aqui mesmo em Corumbá, cestas básicas para entregar às famílias mais necessitadas de apoio. “A ideia surgiu quando viemos aqui pela primeira vez há dez anos. Estávamos passeando quando percebemos a situação dos ribeirinhos que vivem nas margens do rio. Isso tocou o grupo e decidimos ajudar. Logo na primeira vez, entregamos 32 cestas básicas e o grupo todo se animou. Nós fazemos a entrega e temos o prazer de conhecer as famílias, que ficam muito gratas pela doação. Mas a satisfação maior é nossa em poder ajudá-las”, contou ao Diário Corumbaense, o arquiteto Amilcar Casado, de 49 anos.

A iniciativa dos turistas sempre contou com o apoio da empresária de turismo Raquel Amaral, cuja empresa atende o grupo desde o início. “O pacote de viagem deles é de cinco dias, eles praticam o pesque e solte durante quatro dias e tiram o último dia para visitar os ribeirinhos e fazer a entrega das cestas. Durante o ano, o Amilcar liga pra saber se há algo em que possa ajudar e por vezes, já enviou cobertores no inverno, por exemplo, e nós fazemos a entrega durante as viagens”, explicou Raquel.

O engenheiro Carlos Eduardo Casado, de 33 anos, veio pela primeira vez pescar com o grupo e destacou a iniciativa. “Acho essa ação muito importante porque é um grupo que vem para cá há muito tempo e conhece as dificuldades que essas famílias enfrentam, se a gente tem condições de ajudar,  é muito importante olhar para o próximo. Com certeza,  pretendo participar outras vezes dessa boa ação”, frisou Carlos Eduardo.

Ideia foi do arquiteto Amilcar Casado

Quem, como Amilcar, participa desde o início relata a satisfação de poder contribuir. “Essa iniciativa partiu do Amilcar e a turma se solidarizou com a iniciativa. Estou desde o começo e a emoção é indescritível, não tem dinheiro que pague. A chegada lá é a hora mais esperada por todos nós, fazer um pouquinho pelas pessoas que necessitam é muito gratificante”, frisou o empresário, Sérgio Lico, de 53 anos.

O grupo, formado por 18 pessoas, levou desta vez 29 cestas básicas para os ribeirinhos das regiões do Paraguai Mirim, Barra do São Lourenço e Porto Índio. Eles retornam da viagem neste domingo, 1º de março, quando a pesca estará liberada nos rios de Mato Grosso do Sul.

Comentários:

Marcio Ibanez de Miranda: A nossa comunidade ribeirinha agradece muito pela ação que o grupo vem fazendo a 10 anos, eu morei no bairro beira rio conheço um pouco a vivencia neste local, muito obrigado.

silvia costa: "Fé na vida, fé no homem, fé no que virá Nós podemos tudo, nós podemos mais Vamos lá fazer o que será". Trecho da música de Gonzaguinha para homenagear esse ato de amor ao próximo. Parabéns.

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