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Por direitos trabalhistas, funcionários da Canarinho paralisam por duas horas

Da Redação em 30 de Outubro de 2014

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Paralisação de duas horas deixou transbordo vazio e passageiros aguardando

A dois dias de a nova concessionária do transporte coletivo iniciar a prestação do serviço em Corumbá, motoristas e cobradores da Viação Canarinho,  que está sob intervenção da Prefeitura desde janeiro deste ano, cruzaram os braços por  cerca de duas horas na manhã desta quinta-feira (30) para reivindicar direitos trabalhistas. Nesse período, nenhum ônibus circulou e os passageiros que utilizam somente este meio de transporte, ficaram nos pontos e no transbordo aguardando

Enquanto a paralisação ocorria, uma reunião entre representantes da comissão interventora, da Agetrat e dos funcionários, definiu um novo encontro no final da tarde de hoje para discutir as reivindicações. Somente depois disso, os motoristas e cobradores saíram da garagem para retomar o serviço.

“Nós não temos nenhuma resposta em relação aos direitos trabalhistas de cada um. Amanhã, já é dia 31 de outubro, no sábado, a nova concessionária já passa a operar e nada está garantido para os funcionários da Canarinho. Infelizmente, acho que muitos não vão conseguir emprego na nova empresa”, disse o funcionário Odney Torres.

Os funcionários querem que a atual empresa os demita, garantindo todos os direitos trabalhistas e não que eles peçam demissão. Além disso, houve a informação que 80% dos funcionários seriam contratados pela Viação Cidade de Corumbá, porém, somente aqueles que já tiveram baixa na carteira de trabalho, é que estão sendo chamados.

“Pelo que eu entendi, só vai para a nova empresa quem pede a conta e isso não é justo, aqui tem funcionário com mais de 15 anos de trabalho e mesmo aqueles que têm menos tempo, têm o direito de receber pelo serviço prestado. Sabemos que é horrível um trabalhador ficar no ponto esperando o ônibus vir, só que a gente também tem que ver o nosso lado, pois também temos família para sustentar”,  explicou Everton Coelho, motorista da empresa há um ano.

Se não houver acordo na reunião prevista para o final da tarde, os funcionários prometem fazer nova paralisação.

A Prefeitura e a comissão de intervenção ainda não se pronunciaram.

Ônibus só deixaram garagem após nova reunião de negociação ser marcada para o final da tarde

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