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Por desenvolvimento, Reinaldo pactuará com prefeitos de Corumbá e Ladário

Kleber Clajus - de Campo Grande para o Diário em 28 de Outubro de 2014

O discurso municipalista do governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), pode se tornar prática ainda durante o período de transição de governo. No caso de Corumbá e Ladário, que possuem administração petista, a proposta consiste em pactuar com os prefeitos soluções para demandas da saúde, competitividade e logística.

Conforme o tucano, a cor partidária deverá ceder espaço a negociações com Paulo Duarte e José Antonio Assad e Faria, em prol de “ações não políticas, mas para o povo”. No pacote de medidas está a construção do Hospital Regional de Corumbá e a reativação de maternidade em Ladário, uma vez que no município “acabou o cidadão ladarense porque não tem como nascer”.

Chico Ribeiro/Divulgação

Reinaldo disse que não vai ver "cor partidária" para buscar soluções para demanda de municípios

As outras propostas são constituídas de reforço na segurança da faixa de fronteira, concessão de incentivos fiscais diferenciados, instalação de porto e zona franca na região, além da recuperação da malha ferroviária, hoje administrada pela ALL (América Latina Logística).

Já no campo estadual, o governador eleito ressaltou investimento em transparência das receitas e gastos públicos, superintendência indígena para inserir as comunidades em roteiros turísticos e políticas de produção agrícola; governadoria regional, iniciando por Dourados para facilitar acesso a serviços como licenciamentos ambientais; logística de estradas, ferrovias e portos, além de dividir secretaria para atender em separado agricultura, pecuária, vigilância sanitária, indústria, comércio e serviços.

Porém, para que tais itens saiam do papel, de acordo com Azambuja, serão cobradas ações da bancada federal e da administração da presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT), com quem pretende estabelecer relacionamento para além das divergências políticas.

Com respeito às pactuações e equipe de transição, no entanto, o governador eleito resume que terão início somente na próxima semana e após debate com os catorze partidos que o apoiaram no primeiro e segundo turno das eleições.

Ele ainda pretende fechar até o fim do ano, em conjunto com o governador André Puccinelli (PMDB) e deputados estaduais, mudanças no orçamento de 2015 para ampliar ações de saúde e segurança pública, “ao sacrificar um pouco a logística e algumas obras”.

Quanto ao adversário das urnas, senador Delcídio do Amaral, disse que este se colocou à disposição para ajudar e farão trabalho conjunto para previsão de recursos federais para o próximo ano.

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