PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Com greve dos bancários, população recorre a lotéricas e postos de atendimento

Da Redação em 03 de Outubro de 2014

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Nas lotéricas, movimento aumentou após o início da greve dos bancários

No quarto dia paralisação, a greve dos bancários em Corumbá continua com 100% de adesão, mantendo fechadas as agências de cinco bancos públicos e privados na região. O presidente dos Sindicatos dos bancários, Agostinho Colombo, informou ao Diário Corumbaense que a paralisação nacional  permanece por tempo indeterminado. “Não é só aqui em Corumbá, o Brasil inteiro aderiu à greve, estamos aguardando que os patrões  façam uma proposta melhor. Eles ainda não se manifestaram, estamos na espera”, afirmou.

Com as agências bancárias fechadas, a população tem lotado lotéricas, Correios e agências prestadoras de serviços da cidade para conseguir fazer serviços bancários.

A dona de casa, Rosalina Corrêia da Costa foi a uma das lotéricas de Corumbá, pois em um dos bancos já estava em falta dinheiro nos caixas eletrônicos. “Fui em um dos bancos e tinha acabado o dinheiro do caixa, tive que vir aqui para pagar contas, tentar fazer um saque e realizar meus depósitos, mas está muito cheio e demanda muito tempo nosso. Espero que a greve termine logo”, disse.

Esta agência prestadora de serviços bancários, registra fila antes mesmo de abrir

A proprietária de uma das agências prestadoras de serviços assegurou que o movimento aumentou em 80%. “Para se ter uma noção, às 06h30 já tem fila de clientes, antes mesmo de abrirmos. As pessoas têm que pagar suas contas, receber seus pagamentos. As lotéricas recebem até a quantia de R$ 700  e aqui recebemos até 2 mil reais. Mas sempre está faltando dinheiro, pois a demanda é muito grande, ainda mais no início de mês”, frisou Fátima Mohamead Cavalcanti.

“Vim pagar a fatura do meu cartão de crédito, que não consegui pagar no banco, vamos ver até quando vai essa greve, pois se não pagamos em dia nossas contas vem juros sobre juros”, ressaltou a técnica de enfermagem, Rejane Drugnoll que enfrentou fila para poder fazer o pagamento.

Reivindicação

Os bancários reivindicam 12,5% de reajuste, piso de R$ 2.979,25 e aumento maior para os vales refeição, alimentação e auxílio-creche/babá. Na última reunião, sábado passado, com representantes do Sindicato Nacional, a Fenaban  (Federação Nacional dos Bancos) anunciou reajuste salarial de 7,35%, proposta rejeitada pela categoria.

Bancos de Corumbá estão fechados desde terça-feira, quando bancários aderiram à greve nacional

PUBLICIDADE