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Marinha conclui buscas a dois desaparecidos em naufrágio

Marcelo Fernandes em 24 de Setembro de 2014

Divulgação/ 6º Distrito Naval

Naufrágio aconteceu na região de Forte Coimbra, na manhã de terça-feira

Mergulhadores do 6º Distrito Naval resgataram na manhã desta quarta-feira, 24 de setembro, os corpos da jornalista Liliam Ortega e do cadete da Armada Boliviana, Jesús Rubén Quispe Churata, que desapareceram após o rebocador da Marinha Boliviana naufragar no rio Paraguai na terça-feira, dia 23. De acordo com a assessoria do Comando do 6º Distrito, o corpo da jornalista foi localizado dentro da embarcação, por volta das 08h40, e às 09h15, o cadete também foi localizado.

Liliam, que apresentava o programa Aeronoticias do Canal RTP, de La Paz, e o cadete, estavam a bordo do rebocador TNR-12, que  participava, junto com outros quatro navios, de uma travessia internacional que havia saído de Puerto Quijarro, cidade boliviana que faz fronteira com Corumbá, com destino a Assunção, capital do Paraguai.

Reprodução/Facebook

Liliam era apresentadora do programa Aeronotícias na televisão boliviana

Todos haviam partido do porto Tamarineiro, no Canal do Tamengo, em Puerto Quijarro, na tarde da segunda-feira, dia 22. No total, 80 pessoas – sendo 50 cadetes da Armada da Bolívia – estavam a bordo dos cinco navios, que seguiam para treinamento militar. O naufrágio aconteceu depois de 50 quilômetros de navegação, mais precisamente no quilômetro 1.347 do rio Paraguai, distante aproximadamente 27 quilômetros da região de Forte Coimbra, em Corumbá.

A embarcação, de pequeno porte, tinha 27 ocupantes e dois desapareceram no naufrágio. Os outros 25 foram resgatados pelos militares dos quatro navios que integravam a travessia.

Causas do acidente

O comandante da Capitania Fluvial do Pantanal, capitão dos Portos Luciano Müller Vidal, disse ao Diário Corumbaense que por se tratar de um navio de guerra, sindicância para apurar as causas do acidente, deve ser aberta pela Armada Boliviana, que também é responsável pela retirada da embarcação das águas brasileiras. "O que era de nossa alçada, com suporte e apoio de helicóptero, embarcações e mergulhadores, já foi feito. Como é um navio de guerra, os demais procedimentos serão tomados pela Armada da Bolívia", reforçou. (Matéria editada para acréscimo de informação).

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