Da Redação em 01 de Setembro de 2014
Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Choque causou um desnível inicial de aproximadamente 22 centímetros no lado da ponte atingido pela embarcação
Em 2011, uma outra embarcação, também de origem paraguaia, chocou-se com um dos dolfins, dispositivos de segurança que protegem os pilares de colisões. Sem esta proteção, o choque agora foi direto com um dos pilares, abrindo um vão de quase 22 centímetros. O prefeito foi informado por Girotto de que os reparos necessários já estão ocorrendo e que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já se comprometeu em reconstruir o dolfin.
A colisão aconteceu na madrugada do dia 26 de agosto. Desde então, o tráfego de veículos está ocorrendo de forma cautelosa, com a liberação intercalada de cada lado da via. O prefeito decidiu decretar Estado de Emergência no Município. “É preciso uma ação imediata e urgente para que Corumbá não sofra maiores prejuízos”, explicou.
Duarte também manteve contato com o prefeito de Ladário, José Antonio Assad e Faria, para tratar do assunto. “Não é apenas Corumbá que sofre transtornos devido a este acidente na ponte. Ladário também tem os prejuízos e, por isso, conversei com ele para também decretar Estado de Emergência em Ladário”, informou. Os decretos serão publicados nesta terça-feira, 02 de setembro.
O prefeito lembrou também que o “ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, foi procurado pelo senador Delcídio para tratar desse problema”, e que, na oportunidade, “o ministro garantiu a reconstrução do dolfin, de forma que problemas como esse não voltem mais a acontecer”, completou.
Ponte é o acesso terrestre que liga o município ao resto do país
Acidente anterior
Em 08 de maio de 2011, o empurrador Doña Carmen de bandeira paraguaia transportando 16 barcaças de farelo de soja bateu contra o pilar central da ponte. Com a colisão um vão de cerca de 20 centímetros abriu-se na estrutura da ponte e o tráfego de veículos foi interditado por questões de segurança. A cidade ficou isolada por quase seis horas. A ponte é o acesso terrestre que liga o município ao resto do país.
Além de riscos aos usuários, o funcionamento da ponte com avarias, afeta negativamente a cadeia econômica da cidade em diversos níveis, desde o transporte de minério, uma das principais atividades do Município, até o abastecimento de produtos de consumo como alimentos, passando ainda pelo viés turístico no qual a ponte é um atrativo, bem como ligação com a cidade. Com informações da Assessoria de Comunicação Institucional da PMC.
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