Leonardo Cabral em 21 de Março de 2019
Reprodução/ El Deber
Brasileira identificada como Eva, foi colocada em liberdade após denúncia relatar que ela sofreu estupro coletivo cometido por policiais bolivianos
"Já está em total liberdade, o processo foi extinto", afirmou a vice-ministra da Justiça e dos Direitos Fundamentais, Erika Chávez, que explicou que foi aplicado o critério de medida alternativa de oportunidade, que está enquadrado no artigo 21 do Código Processual Penal. A autoridade salientou que a cidadã brasileira sofreu mais danos do que a acusação processada para obter a ação criminal e que o Serviço de Prevenção à Tortura foi instruído a acompanhar o caso. Eva era acusada na Bolívia de roubo e tentativa de fuga.
A brasileira foi transferida no fim de semana para a cidade de Trinidad, depois que seus supostos agressores, oito policiais, foram detidos e mantidos na prisão de Rurrenabaque, a mesma em que ela estava e passou a receber ameaças devido ao caso que se tornou de conhecimento da imprensa e da Justiça daquele país.
O ministro da Justiça, Héctor Arce, disse que vai solicitar uma investigação contra os juízes e promotores que participaram do processo que manteve presa a brasileira e que foi anulado ontem, mostrando inúmeras irregularidades. Com informações El Deber.
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